Qual o melhor canal para médicos investirem em tráfego pago?

Com o aumento da concorrência na medicina privada e a crescente participação de pacientes em plataformas digitais, investir em tráfego pago se tornou uma estratégia essencial para captar novos pacientes e manter a relevância da prática profissional. Mas diante de tantas opções, surge uma pergunta frequente: qual o melhor canal para anunciar?

A resposta depende do tipo de serviço oferecido e do comportamento do paciente no momento da jornada. Neste artigo, explicamos as diferenças entre anunciar no Google e no Meta (Instagram/Facebook), e como cada canal pode funcionar melhor para determinados perfis de médico.

Google: a vitrine para quem já está procurando

Se o paciente já está buscando por “urologista em Resende”, “clínica de fertilidade em Campo Grande” ou “nutricionista para ELA”, ele está numa fase de decisão. Já tem consciência do que precisa, quer resolver um problema e está pronto para agir.

Nesse contexto, o Google é o melhor canal. Trata-se de uma plataforma de intenção ativa: o usuário está dizendo exatamente o que quer, e o médico precisa estar lá para ser encontrado.

Quando o Google é essencial:

  • Consultas eletivas e especializadas
  • Procedimentos com alta urgência percebida
  • Tratamentos de médio a alto valor
  • Regiões onde o médico quer ampliar autoridade local

Além disso, o Google permite segmentar por localização, tipo de dispositivo, horários e palavras-chave específicas, tornando o investimento mais eficaz.

Meta Ads (Instagram e Facebook): para quem pode gerar desejo

Nem todo paciente sabe que precisa de um tratamento estético, de um procedimento preventivo ou de uma avaliação especializada. Nesses casos, a demanda é latente e precisa ser despertada.

É aqui que entram os anúncios em redes sociais.

O Instagram e o Facebook funcionam como vitrines de desejo, onde o médico pode mostrar transformações, resultados, posições, histórias reais de pacientes e construir autoridade de forma aspiracional.

Quando o Meta é poderoso:

  • Cirurgias plásticas e procedimentos estéticos
  • Odontologia estética e harmonização facial
  • Medicina do esporte e performance
  • Reposição hormonal e bem-estar
  • Novos posicionamentos de marca pessoal

Aqui, o objetivo não é capturar uma busca existente, mas criar interesse onde não havia. Por isso, a comunicação precisa ser mais visual, emocional e pensada em jornadas mais longas.

E se o médico puder investir nos dois?

Melhor ainda. O ideal é combinar os dois canais:

  • Google para conversão direta
  • Meta para construção de demanda e autoridade

Essa estratégia combinada permite que o profissional esteja presente tanto para quem já busca, quanto para quem ainda está formando consciência do seu problema ou desejo.

Mais do que escolher o canal, é preciso entender a jornada

Tráfego pago não é uma técnica isolada: é uma ferramenta que precisa estar alinhada com o momento do paciente e com o posicionamento do médico.

Antes de investir, o profissional precisa responder: meu paciente me procura quando já tem consciência do problema, ou eu preciso gerar esse desejo? A resposta define onde estar, como anunciar e que tipo de mensagem usar.

Em um cenário em que a atenção é cada vez mais disputada, escolher bem o canal é parte do cuidado com a estratégia. E como na medicina, aqui também vale a máxima: o melhor resultado vem quando há indicação precisa, com dose certa, no momento adequado.

Qual o melhor canal para médicos investirem em tráfego pago?

Como médicos podem gravar vídeos que geram confiança e autoridade nas redes sociais